Com o objetivo de ajudar a fortalecer o trade, a Recept (Associação Brasileira de Turismo Receptivo) foi lançada oficialmente nesta terça-feira (27), por meio de uma coletiva virtual. A entidade terá como principais atribuições a elaboração de dados para criação de propostas para políticas públicas, bem como para o trade nacional e internacional, apoiando as ações de promoção e divulgação dos destinos.
De acordo com a Recept, o segmento possui faturamento anual de R$ 2,1 bilhões, gerando aproximadamente R$ 315 milhões em impostos diretos. Além disso, a associação também revelou que o setor possui mais de 3 mil agências com frota própria (mais de 10 mil veículos), o que representa R$ 2,4 bilhões investidos em veículos e embarcações.
A Recept inicia as atividades com 20 empresas associadas, entre elas Atalaia Noronha (PE), Brocker Turismo (RS), Capixaba Turismo Receptivo (ES), Cgtur Turismo e Receptivo (SC), Ernanitur (CE), Grou Turismo (BA), Luck Receptivo Alagoas (AL), Luck Receptivo João Pessoa (PA), Luck Receptivo Natal (RN), Luck Receptivo Recife (PE), Natural Travel/Grupo Cassinotur Receptivos Iguaçu (PR), Pianeta Vacanze (RJ), Potiguar Turismo (RN), Serra Verde Express (PR), TourShop (RJ), Transatur Caldas (GO), Turistur Turismo (RS) e WS Receptivo (AL).
A primeira diretoria da associação será composta pelo presidente, Cesar Fernandes (TourShop), pelo vice-presidente, Gustavo André Queiroz Alves (Capixaba Turismo Receptivo), pelo diretor de relacionamento privado, Marcelo Lemos (Pianeta Vacanze), pelo diretor de relacionamento público, Marcus Mota (Grou Turismo), e pelo diretor administrativo, Sérgio Mesquita (Ernanitur).
REIVINDICAÇÕES
Entre os principais pleitos da nova entidade, o presidente Cesar Fernandes destacou o foco educacional, tanto no B2B quanto no B2C. “Sabemos da importância do operador indicar um receptivo de qualidade e, por isso, nossa ideia não será eliminar a ilegalidade, e sim, trazer esses profissionais para a legalidade”, afirmou.
Outro foco da Recept, ainda de acordo com o Fernandes, será a unificação das leis federais para o setor. “Essa unificação seria ideal para que o setor de receptivos não fique à mercê das mudanças de leis dos governos estaduais a cada quatro anos”, disse.
E unificação também é a palavra que deverá nortear as políticas da nova entidade em relação à retomada do setor. Perguntado sobre os protocolos, Fernandes garantiu que a Recept já trabalha com a elaboração de um protocolo unificado.
“Todas as empresas que ajudaram a fundar a Recept se qualificaram com os protocolos estaduais, federais e até os internacionais. Mas entendemos que poderíamos estar com as regras mais equiparadas e esse será um dos nossos focos”, disse.
Fonte: Panrotas